Dezessete Luas - Kami Garcia e Margareth Stohl

Ler o primeiro livro é fácil, mas é no segundo que você percebe se quer ou não continuar a ler a série. Foi assim em Lua Nova, da Série Crepúsculo. Lua Azul da Série Os Imortais. A Elite, da Série A Seleção... E por aí vai a lista grande de séries que eu já li, mas tive vontade de parar no segundo. Infelizmente, a vontade de parar no Dezessete Luas foi grande. Mas não parei.



Lena Duchanes está abalada com a morte do tio Macon, e com o próximo aniversário chegando. Ela se culpa pela morte dele o tempo todo. E isso faz ela ser uma personagem triste. O que me fez odiar ela a maior parte do livro. Isso acaba com o amor que eu tinha por ela no primeiro livro. Por outro lado, Ethan, o mocinho da história, segue ganhando fama e amor. Sempre incansável. Luta por ela o livro todo.

Nesse livro, vemos a entrada de dois novos personagens. Liv e John Breed. Cada um se aproxima mais de Ethan e Lena respectivamente. Liv é ajudante de Marian na biblioteca. Ela se aproxima de Ethan e acaba abalando o relacionamento dele com a Lena. Mas Lena já estava se afastando dele. E John, é como uma pessoa do mal. Você vai saber porque.

Enfim. Eles se afastam. E eu passei a odiar a Lena. Mas é nesse livro que entendemos que mesmo que Ethan não estivesse com ela, ele continuaria tendo uma vida no campo da magia, porque ele também tem a jornada dele. Preciso dizer que me apaixonei por Liv. Ela é exatamente como eu. Uma menina que ama livros, gosta de escrever, e tem magia. E coloca as pessoas que ela ama a acima das vontades dela.

Vocês não sabem a falta que o Tio Macon fez durante o filme. E não sabem como é bom ter um amigo como o Link. Na história, você também vai conhecer os túneis conjuradores, onde você entra em um lugar e sai no outro. Tipo, entrar num túnel em Gatlin e chegar em New York. Tipo isso. Coisas mágicas como uma esfera conjuradora, para prender Incubus, do tipo que brilha com o Ethan.

Eu só desanimei um pouco por causa da Lena, mas tudo bem. Porque eu descobri o potencial dos outros personagens do livro, como a prima de Lena, a Ridley. Enfim. Mesmo que os personagens estejam em um clima depressivo, e uma história complicada, as coisas podem melhorar com a descoberta de novos mundos. O segundo livro de uma série é sempre assim. Como em Lua nova, quando Bella descobriu os lobos e Jacob virou alguém importante, Ethan descobre seu lado mágico e Liv se torna minha personagem queriada e fofinha. E Link. Minha nossa! Esse garoto mereceu um oscar. Como já li o Dezoito Luas, sei que ele amadurece muito no Dezessete Luas e com isso, ganha uma vida nova. Parabéns para ele.

Obrigada Margareth Stohl  e Kami Garcia.

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